quarta-feira, 29 de julho de 2020

Será que com o COVID-19 a minha casa tornou-se mais pequena? Ou nem por isso?


Durante o período de confinamento devido à pandemia que vivemos, senti a necessidade de averiguar, junto de algumas das pessoas com as quais tenho trabalhado ao longo do tempo, quais as suas perceções relativamente à casa em que atualmente vivem e aos critérios de escolha de casa para morar.

Vivemos tempos altamente especulativos, em que todos tentam adivinhar como será o futuro, pelo que esta análise se tornou crucial para o meu entendimento da época que estamos a passar e para perceber como poderei ajudar mais e melhor os meus clientes daqui para a frente.

Lancei mãos à obra e realizei um pequeno inquérito de opinião em que procurei entender que tipos de mudanças poderão surgir nas expectativas de quem procura uma nova casa e se as suas motivações poderiam de alguma forma ter sido alteradas com toda esta situação do COVID-19.

E quais foram então as respostas?

Vejam abaixo o que me responderam com suporte gráfico:

Parti do princípio, ou seja, averiguando qual o tipo de habitação dos respondentes.  Quis saber em que tipo de casa vivem e se se trata de casa própria, casa arrendada ou de algum familiar.

A grande maioria, indo de encontro à realidade do nosso país, vive então em casa própria, 72,4% sendo que igualmente 72,4% vive num apartamento.


De seguida pensei questionar quais os fatores que mais valorizaram aquando da escolha da sua casa, comparativamente com os fatores que valorizariam caso decidissem comprar casa atualmente. Estava bastante curiosa para confirmar se haveria ou não diferenças na forma de analisar a compra de casa.

Queria mesmo saber se, independente do local onde as casas se inseriam, haveria diferenças nos critérios de análise, pelo que decidi excluir a localização, uma vez que, pelo que a experiência me tem mostrado,  parece-me ser por norma, o principal fator de análise na hora de escolher casa.






















Está claro que a tipologia é o critério mais valorizado com 58,6% dos inquiridos a referi-la como critério essencial no momento de escolha da sua atual casa, seguido das áreas sociais com 37,9% de respostas e exposição solar com 29,3%. No final da tabela, veio a classificação energética com apenas 1,7% de respostas.

E após a pandemia? Tudo se manteve igual?

Interessante seria agora verificar, se estes critérios de escolha mudaram durante a pandemia ou se a forma de ver as características das casas alterou de alguma forma. 

Reparem então no gráfico seguinte, em que a encarnado se registam as novas respostas, após pandemia, em comparação com as respostas antes da pandemia (a azul) no que diz respeito às características mais valorizadas no momento da compra:

É curioso ver que, tal como se costuma dizer, "mudam-se os tempos, muda-se as vontades".

À pergunta: "Se mudasse agora de casa, o que iria valorizar mais?" houve realmente algumas diferenças relativamente às respostas que vale a pena analisar.

A tipologia que foi o critério mais referido no período anterior, apontado pela maioria, apresentou um decréscimo para os 18%, já o espaço exterior parece ter ganho uma importância extra, subindo de 8% para 41,4%, assim como a exposição solar.

Um dos aspetos que me chamou a atenção, foi o facto de, neste questionário, ter notado um decréscimo de importância das zonas sociais, embora ligeira, em oposição à valorização do tamanho dos quartos, talvez pela necessidade de, ao estarmos forçadamente mais tempo em casa, manter o espaço pessoal,  promovendo os momentos de privacidade.


Agora percebemos que, num mundo ideal, 77,6% dos inquiridos gostaria de morar numa casa com espaço exterior, sendo as moradias isoladas os imóveis mais cobiçados com 41,4% de respostas.


Parece haver também uma crescente preferência pelas zonas fora dos centros urbanos. Apenas 12,1% respondeu que a sua casa de sonho se situaria no centro da cidade.

Ainda assim, a grande maioria considera que o surto de COVID-19 não o fez pensar em mudar de casa durante a pandemia nem nos próximos 12 meses, aos contrário dos restantes 27,6% que em alguma altura pensaram nessa alternativa.




Apesar de passarmos por uma época mais conturbada, o mercado de compra e venda de imóveis continua no entanto a movimentar-se, sendo que quase 40% dos respondentes declara que poderá pensar em comprar ou vender um imóvel nos próximos 12 meses. O que noto enquanto profissional da área, é que os negócios estão a fazer-se de forma mais lenta e cuidadosa, com critério redobrado na análise do risco de investimento.

Para finalizar, e porque me interessa ser melhor a cada dia, (e ser melhor corresponde a responder da melhor forma às necessidades dos meus clientes), não pude deixar de perguntar quais as características que procuram num agente imobiliário e, voilá, por mais que mudem os tempos e as vontades, há valores que se mantém inalterados, como a honestidade!






DICA DE CONSULTOR:
Por mais rankings e prémios que se possam apresentar, são, ainda hoje, os valores que distinguem os verdadeiros profissionais. 
Que todos juntos nos esforcemos por elevar o standart do setor da mediação imobiliária. 
Que sejamos profissionais honestos, humildes e com sede de aprendizagem para apresentar a cada dia um serviço de excelência melhor que o de ontem e pior que o de amanhã!






segunda-feira, 11 de maio de 2020

Mercado imobiliário - Que tendências ditou a pandemia?

Não há dúvida de que estamos a passar por uma época extraordinária. Épocas extraordinárias trazem inevitavelmente consigo grandes incertezas.

Com a alteração forçada do quotidiano conforme o conhecemos, pela necessidade de reorganização não só do espaço físico mas também do espaço social, são criadas novas dinâmicas segundo as quais teremos de organizar as nossas vidas pessoais e os nossos negócios.

É natural que diariamente surjam variadíssimas perguntas. 

Numa casa ão cada vez mais valorizados aspetos de segurança, conforto e funcionalidade
Como vejo a minha casa ideal?

E agora?

Como será tudo aqui para a frente?
Como posso encontrar soluções para subsistir?
No final da pandemia, vai tudo voltar a ser como antes?...

Nunca fui de fazer "futurologia". Todos os dias, no decorrer da minha vida familiar e profissional,  acabo, também eu,  por me deparar com novas questões. Vou tentando dar resposta aos novos desafios através de tentativa, erros (com os quais tento aprender a fazer melhor) e adaptação gradual. Acredito que com o tempo tudo fluirá de uma forma ou de outra e teremos sempre oportunidade de criar novas realidades.

É igualmente desta forma que olho e encaro o imobiliário. 

Parece-me ainda muito precoce, dado que o mercado esteve aparentemente "congelado", que se faça qualquer previsão de como a procura e oferta se irá comportar, se os preços dos imóveis vão cair ou aumentar nos próximos tempos.

No entanto, durante este período de confinamento, tendo tido oportunidade de trocar opiniões e experiências com diversos players do mercado há algumas impressões que gostaria de partilhar convosco.

Parece-me mais ainda, que é certo que nada voltará a ser como antes. 

É tempo de mudança e a mudança poderá ser um espaço de oportunidade para a reorganização do espaço. E quando falo em reorganização de espaço, refiro-me não apenas ao espaço da intimidade das nossas casas como também ao espaço público e ao espaço social.

Ao longo dos últimos dois meses, tenho assistido a uma valorização de características como a segurança, o conforto e a funcionalidade. 

De repente, passámos a estar, juntamente com toda a família, muito tempo nas nossas casas. As nossas habitações passaram a ser não só o nosso local de refúgio, tornando-se simultaneamente, local de trabalho, escola, espaço de lazer e recreativo e até de atividade física!

Passamos muito mais tempo nas nossas casas, pelo que, naturalmente o valor sentimental do m2 aumenta, o que tendencionalmente aumentará a perceção do seu valor real, sendo que neste momento se assiste a uma grande valorização pelo simples facto de se ter uma casa na qual morar e onde nos possamos sentir em segurança.

Numa primeira abordagem, pressinto que daqui para a frente, passará a haver um maior critério na escolha de casa, valorizando a organização do espaço social e a funcionalidade.

Quem tem estado atento às redes sociais, com certeza notou na quantidade de publicações partilhadas diariamente relacionadas com a arte de bem cozinhar! Curiosamente, em consulta ao Google trends, notou-se, durante o tempo de confinamento, um grande aumento das pesquisas pelas palavras "pão", "bolo", "cozinhar", "bimby" e outras relacionadas, que parecem indicar que, muito provavelmente, a cozinha nos dias de hoje, (sendo que já era um dos fatores mais analisados de um imóvel) poderá ter adquirido uma ainda maior importância.


A cozinha como espaço privilegiado de uma casa
tendências de busca online (útimos 12 meses@google trend)







O digital veio para ficar e o espaço exterior é cada vez mais cobiçado.


Por outro lado, com o incremento dos processos de comunicação digital e negociação online, têm vindo a ser eliminadas barreiras que abrem novas possibilidades de relacionamento e de criação de negócio, criando novos sistemas e veículos  de comunicação.

Com a diminuição da resistência ao digital, que começa a dar impressão de "Ah! isto afinal é simples!", as pessoas nunca se se sentiram tão próximas umas das outras.

Assim, dada a tendência, poderá haver uma perspectiva de que o teletrabalho se possa vir a manter e a desenvolver nos próximos tempos e que se passe a valorizar mais as zonas de trabalho. Um pequeno quarto interior, um aproveitamento de sótão ou qualquer outra divisão resguardada onde seja possível instalar um escritório, poderá ser, no futuro, um novo fator de valorização de um imóvel.

Outro dos aspetos que, durante este período me têm apontado frequentemente como mais valia, e que naturalmente se compreende, é a existência de um espaço exterior. Uma boa varanda, um logradouro, terraço ou mesmo um jardim, poderão fazer toda a diferença na hora da decisão de compra ou de venda de um imóvel. A pesquisa online pelas palavras "varanda" e "moradia" também registou uma considerável subida durante o confinamento.

De facto, os novos sistemas digitais e de teletrabalho permitem equacionar viver em locais mais afastados dos grandes centros urbanos sem contudo perder a proximidade, aumentando provavelmente a procura de moradias nas localidades circundantes onde haja possibilidade de viver de forma mais desafogada. 

As próprias cidades, habitadas por cidadãos cada vez mais solidários com o que os rodeia, ver-se-ão obrigadas a reorganizar-se de forma a manter a sua atratividade, tornando-se mais amigas do ambiente e do cidadão, através do desenvolvimento de infraestruturas, privilegiando por exemplo os transportes individuais, parques de bicicletas entre outras funcionalidades que promovam o distanciamento social saudável, o que consequentemente valorizará os espaços privados e comerciais das zonas de servem.

E os espaços comerciais?


E com a imposição do distanciamento social, atrevo-me a antever uma consequência direta no curto prazo no valor dos espaços para serviços e comerciais.

Com a necessidade de mais espaço para menos clientes, assistiremos a uma menor rentabilidade por m2. O investidor tenderá a não querer pagar o mesmo valor que anteriormente pagaria pela mesma dimensão de espaço, uma vez que terá menor retorno.

Vejamos o exemplo de um restaurante: 



Por outro lado, poderá haver uma oportunidade de valorização para os espaços de comércio de proximidade de dimensões mais pequenas e inseridos em zonas residenciais, dado apresentarem uma alternativa mais segura às grandes superfícies permitindo a deslocação a pé e sem cruzamento de tantas pessoas. Notem que tem havido ultimamente uma forte corrente com vista a apoiar o comércio tradicional. Será sem dúvida mais uma tendência a explorar.

Assim, num mercado em constante mudança e reinvenção, terá maior vantagem, na hora de vender, quem melhor souber adaptar o seu imóvel e transacionar a utilização do espaço, gerindo-o e apresentando-o de acordo com a tendência. Comunicando de forma eficaz  os aspetos diferenciadores e de valorização do imóvel tendo em conta o espaço funcional de uma casa ou espaço comercial, bem como o espaço público circundante e as suas mais valias no contexto atual.



-DICA DE CONSULTOR-
Pense e prepare as zonas diferenciadoras do seu imóvel, e promova-as recorrendo a novas tecnologias de informação. Se tiver capacidade, invista numa visita virtual 3D de forma a pré apresentar o imóvel e qualificar melhor os potenciais compradores, filtrando-os segundo o seu real interesse. Chegará a um público mais alargado e apenas terá de levar a sua casa presencialmente, quem realmente tem interesse em apresentar uma proposta.






quarta-feira, 1 de abril de 2020

Deixem os smartphones para as selfies! A importância de uma fotorreportagem profissional.

"Uma imagem vale mais do que mil paravras". Alguma vez pararam para pensar nisto? Pela natureza do meu trabalho enquanto consultora imobiliária, deparo-me com esta verdade sempre que preparo as fotografias de um imóvel que entra de novo no mercado.

No momento de vender uma casa, apresentar uma boa reportagem fotográfica pode ter uma enorme influência na rapidez de venda e até mesmo impactar fortemente o valor de venda.

Vivemos na era da tecnologia e da informação. As crianças, hoje em dia, praticamente já nascem com tablets na mão!

Imaginem agora os potenciais compradores.  Imaginem-nos confortavelmente em suas casas, quem sabe sentados no seu sofá ou na sua poltrona, a ouvir a sua música favorita e saboreando um Gin Tonic enquanto visitam um sem número de sites, pesquisando efusivamente imóveis disponíveis para venda, filtrando os resultados baseados na localização, intervalo de preço, dimensões, quantidade de quartos, proximidade de escolas, entre outras que podem listar.

A pesquisa está afinada, e com a vasta lista de resultados à sua frente, começam então a examinar criteriosamente cada um dos imóveis. Possivelmente, entre eles, poderá estar a sua próxima casa. Escolhida a dedo!

De seguida percorrem as imagens de cada imóvel, a maior parte das vezes decidindo desde logo sobre continuar a ver ou não as fotografias seguintes do portfolio. Não têm tempo a perder. Esta decisão, na grande maioria das vezes, é tomada logo após a primeira ou segunda imagem que vêem.

Se essas primeiras fotografias, talvez até tiradas fugazmente pelo agente com a pressa de colocar o imóvel mais rapidamente no mercado, tiverem sido tiradas de forma pouco cuidadosa, sem atenção ao espaço, à luz, condições do ambiente, etc, corremos o sério risco do potencial comprador eliminar imediatamente o nosso imóvel da sua lista de interesse. E o pior é que poderia até ser a casa perfeita para ele!

Na realidade, se pensarmos no nosso próprio comportamento enquanto consumidores, fotos desfocadas, escuras, com um ambiente descuidado dão a ideia de uma casa onde ninguém gostaria de morar!

Ao longo do tempo, a experiência tem-me mostrado que as fotos de um imóvel são o primeiro passo para um namoro e o namoro só acontece quando existe desejo, vontade de conhecer mais!

Por outro lado, as fotografias profissionais, mostram o melhor ângulo de uma casa, captando literalmente a sua luz natural. As divisões são fotografadas do ponto de vista que melhor demonstra a amplitude do espaço, criando um estado de espírito que convida o potencial comprador a integrar-se no ambiente, pelo menos mentalmente.

No final de contas todos sabemos o quanto é difícil ultrapassar a primeira impressão que temos sobre qualquer coisa. Preocupemo-nos então em colocar a vantagem do nosso lado. Deixem os telemoveis para as selfies e para falar com os clientes pelo facetime e whatsApp. Com uma boa máquina e um toque de quem entende do assunto, coisas extraordinárias podem surgir!

Vejam abaixo dois exemplos:


www.sparksmediagroup.pt

www.movetosarasotalfl.com

DICA DE CONSULTOR: Lembrem-se: "Só se tem a chance de causar uma boa primeira impressão uma vez".




sexta-feira, 27 de março de 2020

Como vender a sua casa com Covid-19?


Está a pensar vender a sua casa ou tem a sua casa à venda e de repente surge um novo virus que deixa a nossa vida, tal como a conhecemos, completamente virada do avesso. E agora... o que fazer?


Em primeiro lugar, terá de avaliar os prós e os contras e decidir se será este o melhor momento para colocar o imóvel no mercado. Uma das análises a fazer terá a ver com a capacidade para responder às exigências a que este momento particular obriga.

Não sendo de todo impossível, até porque se ainda se continuam a fechar vendas, o processo será mais complexo, com certeza mais moroso. A atenção deverá ser redobrada uma vez que muitas das  tarefas terão de ser garantidas de forma virtual, utilizando ferramentas online e qualquer contacto presencial deverá obedecer a regras de proteção específicas que evitem o risco de contágio.

Vamos então ver alguns pontos essenciais:

1- Crie um cenário

Prepare a casa para vender. Agora mais do que nunca, uma vez que as visitas presenciais serão diminutas, ter um espaço descaracterizado, descongestionado e agradável à vista torna-se fundamental para poder trabalhar.
Crie o cenário perfeito para fotografar ou filmar, sempre que possível recorrendo ao Homestaging de forma a valorizar o imóvel aos olhos de quem o vê de forma não presencial. Saiba mais aqui e aqui.

2- Fotografias

Tenha especial atenção à qualidade das fotografias com que apresenta o imóvel nas plataformas.
A qualidade da imagem pode excluir a hipótese de realização de uma visita logo à partida. Se pensarmos que nesta altura, possivelmente não haverá lugar a visitas, apresentar boas imagens ganha uma importância crucial.
De preferência utilize o serviço de um fotógrafo profissional, ou pelo menos tenha grande atenção ao pormenor. Poderá também socorrer-se de software de edição para ajuste de cor, luz ou pequenas incorreções. Um bem simples de utilizar é o Picasa.

Veja a diferença abaixo:



fotos www.wilson.uk.com

3-Recolha a documentação

Recolha toda a documentação que precisa para formalizar futuramente a escritura. A caderneta predial poderá ser retirada através do site das finanças, tendo também um serviço não presencial ao qual poderá aceder.

A certidão permanente é pedida no site predial online.

No que diz respeito à Câmara Municipal de Lisboa, o atendimento municipal do urbanismo passa a ser exclusivamente digital e telefónico através dos contactos: municipe@cm-lisboa.pt ou através do número 808 203 233 de segunda a sábado das 8h às 20h. Os pedidos deverão ser submetidos bem como a documentação solicitada pelos serviços em formato pdf e dwf, inseridos como anexo ou carregados em link através do endereço de correio eletrónico mencionado.

O anúncio para o exercício do direito legal de preferência é outro dos serviços a ser feitos online através do site casa pronta.

4 - Faça um filme de apresentação do imóvel

A apresentação em filme está cada vez mais a ganhar lugar online, aumentando o número de visualizações. Os potenciais compradores poderão descobrir com mais pormenor e de forma dinâmica as características do imóvel.

5- Portais online

Invista nos portais de imobiliário nacionais e internacionais com campanhas de promoção pagas de forma a garantir o destaque do seu imóvel. Colocar apenas online poderá não ser suficiente para criar o impacto necessário neste momento.

6-Redes Sociais

Utilize as redes sociais para promover ativamente o imóvel recorrendo a grupos e campanhas de promoção pagas definindo um público alvo específico a nível demográfico e de localização para garantir que chega às pessoas certas.

7-Visitas por videochamada

Promova uma visita guiada aos potenciais compradores utilizando o seu telemóvel. Percorra as divisões em conjunto com os potenciais compradores e vá apresentando a casa destacando as principais mais valias.

8-Visitas virtuais

E se o potencial comprador pudesse andar pela casa que está a vender mesmo não saindo do sofá? Hoje em dia já há algumas empresas a apresentar um serviço de visita virtual e fotos 360º que proporcionam uma visita completa a partir do PC de casa ou de qualquer outro dispositivo. Se utilizarmos a tecnologia de realidade virtual, com recurso a óculos específicos, então a experiência torna-se realmente única!

9- Negociação

Promova todos os contactos e gira a negociação pro intermédio de videoconferência. Utilize o whatsapp, facetime ou outros semelhantes, ou caso necessite de reunir com mais intervenientes, experimente o Zoom.

10- Qualificação

Qualifique bem todos os potenciais compradores se pensar em fazer uma visita presencial. Recolha os seus dados, nome, idade, morada,nº de documento de identificação, averigúe se pertencem ao grupo de risco definido pela dgs, de forma a que, caso registe alguns sintomas, consiga identificar rapidamente as pessoas com as quais teve contacto e adverti-las.

11- Proteção

Tenha sempre kits de máscaras, luvas, álcool ou álcool gel, lenços de papel e protetores de sapatos descartáveis em casa.

12- Plano de contingência de visitas

Aquilo que recomendo é que não faça visitas presenciais e que se mantenha em casa, cumprindo a quarentena, caso haja absoluta necessidade de fazê-lo, adopte um protocolo rígido de atuação. Pode consultar o que estabeleci na minha actividade enquanto consultora aqui no blog.

13- Confirme a documentação

Consulte um advogado ou solicitador que esteja familiarizado com os procedimentos de compra e venda imobiliária, enviando-lhe toda a documentação e confira que tudo está conforme.

14- Contrato de promessa de compra e venda e escritura

Os notários estão preparados para fazer contratos de promessa de compra e venda à distância conforme comunicou o bastonário da ordem dos notários ao Idealista. No caso das escrituras, terá obrigatoriamente de ser presencial. pelo que deverá garantir-se o menor número de intervenientes através de procurações desmaterializadas.


DICA DE CONSULTOR: A sua saúde é o seu maior bem. As visitas presenciais deverão ser feitas apenas em casos absolutamente excepcionais e inadiáveis. Mantenha-se seguro. Mantenha-se em casa!




quarta-feira, 25 de março de 2020

Fazer visitas, mas em segurança - protocolo adoptado.


Passamos por tempos atribulados, no entanto, a necessidade de vender e comprar casa, em alguns casos muito específicos será contudo inadiável.

Bastará pensarmos, por exemplo em alguém que tenha vendido a sua habitação própria permanente imediatamente antes de começar esta pandemia, para percebermos o quanto será imprescindível para esta família adquirir uma nova habitação ou, caso a decisão de compra seja adiada, de arranjar um arrendamento para viver nos próximos tempos.


Remax ID: 123751078-59


Para continuar ao seu lado, é importante ajustarmos a nossa maneira de trabalhar, garantindo a total segurança de todos, por isso, decidimos implementar o seguinte protocolo, que será cumprido durante os próximos tempos.

PROTOCOLO DE VISITA A IMÓVEL

Só serão efetuadas as visitas estritamente necessárias e com carácter de urgência.

Serão evitadas visitas desnecessárias. Todos os clientes serão previamente qualificados no que diz respeito à sua motivação, urgência e capacidade financeira.

1. Os clientes serão devidamente identificados através de nome, contacto telefónico, email e morada.

2.  A visita será conduzida por um agente, com um número máximo de 2 pessoas.


4.  Não serão permitidas visitas a compradores que se façam acompanhar de crianças até 12 anos.

5.  Não serão permitidas visitas a compradores que façam parte do grupo de risco definido pela DGS. (pessoas com mais de 60 anos e/ou portadores de doenças crónicas)

6.  Não serão permitidas visitas a imóveis cujos proprietários façam parte do grupo de risco definido pela DGS ou que tenham crianças a cargo com menos de 12 anos.

7.  Antes de saírem, os proprietários deverão abrir todas as portas interiores, portadas, estores e acender as luzes. (em imóveis vazios, esta tarefa ficará a cargo do agente)

8.  Os proprietários deverão permanecer fora de casa  durante o decorrer da visita.

9.  Antes de entrar, os clientes deverão desinfetar as mãos com álcool líquido ou gel.

10.  Os clientes deverão fazer uso de máscaras e luvas. sendo aconselhado o uso de proteções descartáveis nos sapatos. (por questões de segurança, deverão utilizar o seu próprio material)

11.  Os clientes visitarão o imóvel acompanhados pelo agente respeitando sempre o afastamento social mínimo,

12.  Os clientes e o agente não poderão tocar em nada  no interior ou exterior do imóvel.

13.  Depois da visita, o relatório de visita será enviado e preenchido e recebido via email.

14.  Os proprietários tomarão conhecimento do relatório de visita via e-mail.

15.  As propostas serão efetuadas mediante o preenchimento de formulário próprio enviado via e-mail.

16.  Toda a negociação será efetuada via e-mail.


Estando dispostos a acompanhá-lo em tudo o que necessitar, nesta fase, apelo acima de tudo ao bom senso de cada um, com vista na segurança de todos. É tempo de analisarmos as nossas prioridades, pensarmos global e de nos apoiarmos mutuamente enquanto Humanidade, preservando o que realmente importa para além do tributo financeiro que nos possa trazer no imediato.




DICA DE CONSULTOR: O mais importante é a saúde. Fique em casa, por favor, e aproveite, o tempo extra em família! Valorize os momentos! #vamostodosficarbem









 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Glossário - B A BÁ do imobiliário


Alguma vez se sentiu perdido ao ter pela frente uma situação nova em que tudo lhe parecia chinês? No que diz respeito ao imobiliário, por vezes há termos com que, à partida, poderemos não estar familiarizados...

Pois bem, não desespere!

Deixo-lhe abaixo, uma ajuda preciosa para quando pensar em vender a sua casa ou comprar uma casa nova. Verá que tudo se torna mais fácil!

Palavras chave a dominar durante 

a  venda, compra ou arrendamento de um imóvel:


IMÓVEL


Águas Furtadas 

Modo tradicional de aproveitamento do último andar de um edifício para habitação,  com levantamento de janelas verticais sobre uma das águas do telhado.


Apartamento  

Designa a habitação incluída num imóvel constituído por várias habitações.


Área Bruta Dependente

São áreas cobertas e fechadas de uso exclusivo, ainda que constituam partes comuns, mesmo que situadas no exterior do edifício ou da fração. Ex: garagens, parqueamentos, varandas, sótãos, caves, estendais ou outros, desde que não integrados na área bruta privativa.


as palavras que precisa de saber e os termos a dominar na compra e venda de casa.Área Bruta Privativa

É a superfície total medida pelo perímetro exteriores e eixos das paredes ou outros elemento separadores do edifício ou da fração. Ou seja, é toda a área ocupada pela fração, incluindo a que ocupam as paredes.


Área de Construção

Corresponde à soma das áreas dos tetos, ou pavimentos cobertos, a todos os níveis da edificação (RGEU).


Área do Lote 

Área de terreno de uma unidade cadastral mínima, para utilização urbana, resultante de uma operação de loteamento.


Área Útil 

É a soma de todos os compartimentos, arrumos, outros compartimentos de função similar e armários nas paredes, que limitam o fogo, descontando encalços até 30cm, paredes interiores, divisórias e condutas.


Condomínio

Sempre que um prédio se encontre dividido em fracções autónomas, ou seja, apartamentos ou andares como unidades independentes e isoladas, diz-se que está constituído em PROPRIEDADE HORIZONTAL. Se, simultaneamente, as fracções pertencerem a diferentes proprietários, estamos perante um CONDOMÍNIO.

Chama-se CONDÓMINO ao proprietário de cada fracção de um prédio, que é simultaneamente comproprietário, com os outros condóminos, das partes comuns do mesmo.
Caderneta Predial - A Caderneta Predial Urbana é um certificado único para cada imóvel, como se de um documento de identificação se tratasse. Este é emitido pela Autoridade Tributária (AT) e é também designado de Certidão Matricial.



Condomínio Fechado

São edifícios dotados de zonas de lazer e serviços comuns a todos os condóminos e que são vedados ao público.


Fogo

Todo o imóvel destinado a habitação de acordo com os requisitos legais exigidos e em conformidade com os condicionalismos na lei presentes.


Fração Autónoma

São as diversas partes em que o edifício foi dividido, através da constituição da propriedade horizontal. Podem ser casas, garagens, lojas, arrecadações etc.


Imóvel

Prédio rústico ou urbano, respetivos direitos inerentes, bem como as suas partes integrantes. Consideram-se, ainda, imóveis as águas, as árvores, arbustos e frutos naturais, enquanto estiverem ligados materialmente com carácter de permanência 


Logradouro

Designa um terreno ou um espaço anexo a uma habitação, usado para serventia da casa.


Lote/Loteamento

Resultado da operação urbanística que consiste na constituição de um ou mais lotes destinados, imediata ou subsequentemente, à edificação urbana e que resulte da divisão de um ou vários prédios ou do seu reparcelamento.


Open Space

Um conceito a tornar-se tendência no nosso mercado. Trata-se de um espaço que acolhe várias divisões, numa só área. Ex: cozinhas abertas para a sala de estar e sala de jantar.


Pé Direito

É uma expressão da muito utilizada em arquitetura, engenharia e em construções em geral, que indica a distância do pavimento ao teto.


Planta

Planta Baixa é o nome que se dá ao desenho de uma construção feito, em geral, a partir do corte horizontal à altura de 1,5m a partir da base. É um diagrama dos relacionamentos entre salas, espaços e outros aspectos físicos em um nível de uma estrutura. Nela devem estar detalhadas em escala as medidas das paredes (comprimento e espessura), portasjanelas, o nome de cada ambiente e seu respectivo nível.


Prédio Urbano

Qualquer edifício incorporado no solo, com os terrenos que lhe sirvam de logradouro


Prédio Rústico

É aquele que se destina, pelas suas características, à lavoura, ou à exploração agrícola, pecuária, extrativa ou mista, esteja ou não situado em zona rural.


Propriedade Horizontal

Considera-se que um prédio está constituído em PROPRIEDADE HORIZONTAL, quando está dividido em fracções autónomas, nomeadamente apartamentos ou andares e garagens, desde que registadas separadamente, devendo ter saída própria para uma parte comum do prédio ou para a via pública


Soleira

Pedra que forma o degrau de uma porta, no qual assentam os umbrais da mesma.




DOCUMENTAÇÃO


ADENE 

Agência para a Energia - É uma instituição de tipo associativo de utilidade pública sem fins lucrativos tem por missão promover e realizar actividades de interesse público na área da energia e das respetivas interfaces com as demais políticas setoriais. (saiba mais aqui)


Alvará de Utilização

Este documento define o tipo de utilização que será dada a um imóvel: se será para fins habitacionais ou não habitacionais (tais como comércio, serviços ou indústria).

A licença de habitação consiste num documento que comprova que um determinado imóvel se encontra habitável porque cumpre todas as condições legais exigíveis para tal. Esta licença é de cariz municipal, pelo que sem vistoria da Câmara Municipal é impossível obtê-la. 


Este documento detém toda a informação fiscal associada ao imóvel. 

Certidão de Teor 

De uma forma simplificada, a Certidão de Teor ou Certidão Permanente de Registo Predial é o bilhete de identidade do imóvel – contém todos os registos efectuados à habitação nele inscrita.

Esta certidão permanente descreve, de forma detalhada, o histórico da casa em termos de constituição e localização, confirma a sua titularidade (quem são os verdadeiros proprietários), identifica a existência de encargos associados, tais como penhoras, hipotecas ou usufrutos registados e, ainda, registos pendentes, permitindo o conhecimento total da sua situação jurídica. (peça a sua aqui)

Certificado Energético 

O Certificado Energético é um documento obrigatório que visa avaliar a eficácia energética de um imóvel. Esta eficácia pode variar entre “A+”, que representa o desempenho energético mais elevado e, assim, uma maior poupança, e “F”, o que significa que a habitação tem pouca eficiência energética. A certificação energética é realizada por técnicos autorizados pela Agência para a Energia (ADENE).

Direitos de Preferência

O direito de preferência traduz-se na obtenção de uma declaração ou certidão relativa ao exercício ou não de direito de preferência no momento da venda de um imóvel por parte do Município onde se insere, ou de um arrendatário que tenha contrato em vigor há mais de 2 anos. (faça o anúncio aqui)


Direito de Superfície 

O direito de superfície é o direito, concedido pelo proprietário a outrem de construir, plantar ou usufruir de seu terreno por tempo determinado.


Inscrição na Matriz 

Ato obrigatório da entidade construtora, quando da conclusão da obra, e do comprador, após a escritura. Dá direito à emissão da caderneta predial.


Matriz Predial 

Registo efectuado no Serviço de Finanças onde consta, designadamente, a composição e a área do prédio, o seu valor patrimonial tributário e a identidade dos proprietários e usufrutuários, se os houver. Um prédio está "omisso" na matriz, se não existir o seu Artigo Matricial


Nº de descrição 

Este número corresponde àquele com que o prédio em questão ficou registado na conservatória. Pode ser encontrado na escritura ou nas cadernetas prediais atualizadas.



PIP (Pedido de Informação Prévia)

É um procedimento autónomo e facultativo, que pode anteceder um licenciamento ou comunicação prévia de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação e demolição de imóveis.

Permite a obtenção de informação sobre a viabilidade de realização de determinada operação urbanística e respetivos condicionamentos legais ou regulamentares, nomeadamente relativos a infraestruturas, servidões administrativas, restrições de utilidade pública, índices urbanísticos, cérceas (altura das fachadas), afastamentos e demais condicionantes aplicáveis à realização da obra.



TRANSAÇÃO



Arrendamento

Contrato mediante o qual o senhorio se obriga a proporcionar ao arrendatário a utilização de um imóvel ou fracção, através do pagamento de uma retribuição designada por renda.


Asking Price

Preço pedido. Quantidade de dinheiro que alguém quer/pede quando pretende vender um imóvel.


Avaliação Imobiliária

Valor atribuído a um imóvel, para habitação ou comercial, por uma empresa especializada e certificada na área. (veja também: Como avaliar a área da minha casa?)


Caução

É uma garantia especial das obrigações que consiste no depósito de dinheiro, títulos de crédito, pedras ou metais preciosos, podendo ainda ser efectuada por penhor, hipoteca ou fiança bancária. (veja também; Caução de rendas não é renda adiantada.)


CPCV (Contrato de Promessa de Compra e Venda) 

Documento com carácter legal que destina a formalizar a transmissão de propriedade de um bem, onde quem compra (promitente-comprador) e quem vende (promitente-vendedor) acordam os termos e condições do negócio. Existe um compromisso legal entre as partes e o contrato deve ser reconhecido notarialmente.


Distrate 

Documento que identifica a extinção de uma dívida de um crédito habitação. Este documento é fundamental para a transmissão de propriedade de um bem imóvel.


Escritura Pública 

Documento oficial que formaliza o acto de compra e venda de um bem (imóvel). Realizado perante um notário, este documento traduz todas as cláusulas acordadas entre comprador e vendedor do referido bem (imóvel).


Estudo Comparativo de Mercado 

Este método baseia-se conforme o seu nome indica, na comparação dos valores pelos quais outros imóveis com características similares, se encontram no momento no mercado e pelo valor pelo qual foram já vendidos nos meses anteriores.


Fiador 

Terceira pessoa que assume o pagamento da dívida, junto da instituição de crédito, em caso de incumprimento do mesmo.


FSBO (For Sale by Owner) 

Diz-se na gíria da mediação imobiliária de um imóvel que está no mercado à venda por um particular. "Vende o próprio".


Hipoteca 

Terceira pessoa que assume o pagamento da dívida, junto da instituição de crédito, em caso de incumprimento do mesmo.


IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis)

 É um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios (rústicos, urbanos ou mistos) situados em Portugal. É um imposto municipal, cuja receita reverte para os respectivos municípios. Substitui a Contribuição Autárquica e entrou em vigor em 01.12.2003. A habitação própria permanente pode ser isenta deste imposto por um período de 3 a 6 anos, consoante o seu valor patrimonial tributário devendo ser efectivamente afecta àquele fim no prazo de 6 meses após a escritura.


Imposto de Selo 

Encargo imposto pelo Estado que incide sobre todos os atos, contratos, documentos, títulos, livros, papeis e outros factos previstos na Tabela Geral do Imposto do Selo (TGIS).


IMT

É um imposto que tributa as transmissões onerosas do direito de propriedade, ou de figuras parcelares desse direito, sobre bens imóveis, situados no território nacional e de outras situações que a lei equipara a transmissões onerosas de imóveis (art. 1º e 2º e 3º do IMT). O IMT veio substituir o Imposto Municipal de Sisa e entrou em vigor em 01.01.2004.



Mais Valia 

Ganhos obtidos com a diferença entre o valor de realização (valor líquido de custos de venda) e o valor de aquisição, relativos à alienação onerosa de alguns bens.


Mediadoras Imobiliárias 

As empresas que desenvolvem a actividade de mediação em negócio de natureza imobiliária. À mediadora cabe diligenciar no sentido de angariar um potencial interessado no negócio proposto pelo cliente. O exercício da actividade só pode ser feito por empresas devidamente licenciadas pelo Instituto da Construção e do Imobiliário.
(veja também: 12 coisas que os agentes imobiliários fazem para vender a sua casa rapidamente!)


Ónus 

Qualquer encargo ou limitação que recai sobre a propriedade de um bem. Por exemplo, uma hipoteca, um usufruto ou uma servidão.


Penhora 

Apreensão judicial de bens que ocorre quando o devedor não paga a dívida a que se encontra vinculado. Os bens ficam sujeitos à execução, perdendo o devedor o direito de dispor sobre eles. Persistindo o devedor no não pagamento, a penhora é executada, isto é, o tribunal vende os bens objecto de penhora e com o produto da venda, paga ao credor.


Permuta 

Contrato em que as partes transmitem e recebem, simultaneamente, bens móveis ou imóveis, de igual valor ou de valor diferente.


PDM (Plano Diretor Municipal) 

Documento que contém informação sobre o planeamento previsto para o município, através do qual se pode saber se existem planos para construção na área de localização da casa, se a zona apenas se destina à habitação, se existem zonas verdes, se está previsto a construção de fábricas, de redes viárias, etc


Sinal

Valor que o comprador entrega ao vendedor depois de tomar a decisão de compra. Constitui o início do pagamento da habitação e funciona como garantia do interesse do comprador.


Spread 

Margem percentual adicionada pelo banco à taxa de juro de referência (indexante).


Trespasse 

Transmissão da posição contratual de arrendatário em estabelecimento comercial ou industrial, sem dependência da autorização do senhorio.


DICA de CONSULTOR:
Consulte sempre um advogado ou solicitador para rever e confirmar a documentação do imóvel e de todos os intervenientes de forma a garantir a viabilidade e conformidade do negócio.

Um consultor imobiliário, com a assessoria de uma boa equipa jurídica, financeira e administrativa, poderá ser uma mais valia para que tudo corra sem qualquer falha!